“É boa idéia ser ambicioso. Ter objetivos, querer ser bom no que se faz, mas é um erro terrível permitir que a energia e a ambição impeçam que as pessoas sejam tratadas com bondade e decência. O que interessa não é que, assim, elas serão mais simpáticas com você; é que você se sentirá melhor consigo mesmo.” - Citado por Beau Bauman
Foto em: juraemprosaeverso.com.br |
Vira e mexe, registro coisas do ramo comercial.
Em parte por ter vivido, como todos, o lado de fora do balcão e, um pouco, pela experiência do lado de dentro.
O que me atrai nessas relações é a possibilidade que oferecem de observar o dinamismo da interação humana com todas as suas complexidades.
O mundo é um grande comércio.
Não que tudo gire em torno da moeda e, sim, de interesses. O escritor, por exemplo, é um vendedor de palavras e idéias. O ermitão ou ermitã, são excessões à regra desde que enfurnados (enfurnados em caverna é pleonasmo).
O ato da venda tem que dar à compra a dignidade que ela merece.
Existe, além do fator comercial, uma coisa sagrada nessa relação.
Agir como vendilhões do templo é o que costumamos ver por aí.
Atendimentos robotizados onde o ser humano é tratado e, mensurado, de acordo com o valor do negócio em andamento.
Quanto maior a compra, mais sorrisos e melhor atenção. É compreensível que isso seja assim, levando-se em conta as comissões e os lucros, que crescem proporcionalmente aos números frios.
Isso é vendar as vendas e simplificar demais.
Um comportamento, até, natural, pela necessidade do comerciante de faturar.
No entanto, o cidadão que adquire hoje uma cadeirinha de camping é o mesmo que, amanhã, poderá comprar uma lancha ou, no mínimo, falar bem do estabelecimento e do atendimento recebido.
Se a máxima cristã do amor ao próximo fosse praticada no dia a dia, seriam desnecessários cursos de motivação para a finalidade.
A entrada de qualquer pessoa no comércio deveria ser festejada de forma, claro, metafórica, com tapete vermelho e tudo mais.
Quem não gosta de se sentir importante?
No entanto, a atitude tem de vir do fundo da alma e, não, de forma dissimulada.
Renato Russo sintetizou muito bem quando disse que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Esse é o mantra ideal e, essa, a postura adequada que deverá brotar de forma espontânea.
OBS.: veja também neste blog: "Diamante bruto", "Cliente não é alvo" e "Apenas Reflexões"
Fred, 01 de dezembro de 2011
Existe, além do fator comercial, uma coisa sagrada nessa relação.
Agir como vendilhões do templo é o que costumamos ver por aí.
Atendimentos robotizados onde o ser humano é tratado e, mensurado, de acordo com o valor do negócio em andamento.
Quanto maior a compra, mais sorrisos e melhor atenção. É compreensível que isso seja assim, levando-se em conta as comissões e os lucros, que crescem proporcionalmente aos números frios.
Isso é vendar as vendas e simplificar demais.
Um comportamento, até, natural, pela necessidade do comerciante de faturar.
No entanto, o cidadão que adquire hoje uma cadeirinha de camping é o mesmo que, amanhã, poderá comprar uma lancha ou, no mínimo, falar bem do estabelecimento e do atendimento recebido.
Se a máxima cristã do amor ao próximo fosse praticada no dia a dia, seriam desnecessários cursos de motivação para a finalidade.
A entrada de qualquer pessoa no comércio deveria ser festejada de forma, claro, metafórica, com tapete vermelho e tudo mais.
Quem não gosta de se sentir importante?
No entanto, a atitude tem de vir do fundo da alma e, não, de forma dissimulada.
Renato Russo sintetizou muito bem quando disse que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Esse é o mantra ideal e, essa, a postura adequada que deverá brotar de forma espontânea.
OBS.: veja também neste blog: "Diamante bruto", "Cliente não é alvo" e "Apenas Reflexões"
Fred, 01 de dezembro de 2011
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