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Mensagem do sol que não para
Recolhe-se daqui proutras terras
A cor no horizonte da minha varanda
Medo do frio chegando na pele, nos verdes e na alma
Gente morre no frio e morre de cio no frio.
Dos paradoxos ainda rio
Inverno dos meus infernos que todo ano piora
Ninguém sabe meus silêncios
Da vida que circula apertada pelos canais estreitos
Sair à francesa da festa
Merecer a viagem quando o trem chegar
Sorrir da janela pequena pras montanhas que ficaram
Pras rimas que fugiram
Pros amores que restaram
Pros sonhos que pararam
Pros amigos que brotaram
ZZFred, 26/10/2011
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