quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tempo ao tempo

Arte em: marciowaltermachado.blogspot.com
Vermelho sangue, vermelho vida
Mensagem do sol que não para 
Recolhe-se daqui proutras terras
A cor no horizonte da minha varanda
Medo do frio chegando na pele, nos verdes e na alma 
Gente morre no frio e morre de cio no frio. 
Dos paradoxos ainda rio
Inverno dos meus infernos que todo ano piora
Ninguém sabe meus silêncios
Da vida que circula apertada pelos canais estreitos
Sair à francesa da festa 
Merecer a viagem quando o trem chegar


Sorrir da janela pequena pras montanhas que ficaram
Pras rimas que fugiram
Pros amores que restaram
Pros sonhos que pararam
Pros amigos que brotaram


ZZFred, 26/10/2011































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