sábado, 2 de abril de 2011

Inteligência Emocional (um pouquinho sobre o assunto)

Quantas vezes o cotidiano mostra pessoas com inteligência ou QI invejáveis mas, de comportamento detestável.  
São insuportáveis mesmo.  
A tudo conhecem e de tudo têm opinião formada. 
Ridicularizam quem pensa diferente, exibindo elementos de contestação impossível. 
Ganham discussões e perdem amigos.  
É muito comum estarem sem rumo no mundo ou exercendo funções abaixo da sua capacidade intelectual. 
Estes são muitas vezes confundidos com o que chamavam chato de galocha ou, mais modernamente, de mala sem alça.  
O que acontece com esses indíviduos é o fato de canalizaram o seu poder cerebral para se exibirem. 
São egocêntricos. 
Esquecem-se de considerar a complexidade mental das pessoas que os cercam, menos dotados que eles nesse aspecto, mas, muito mais generosos com a sociedade.  
Costumo dizer que a ingenuidade trabalha a favor das pessoas. Quanto menos intelectualizados, mais se arriscam nos negócios.  Pode parecer loucura, mas gente assim constrói fortuna. Percebem com muito mais facilidade aqueles que poderão assessorá-lo, dando suporte à suas carências técnicas, de organização ou, de controle. Ao contrário de ter a informação, sabem onde buscar e, com quem.
Henry Ford, tinha esse perfil.
Certa vez, reunido com elementos da imprensa dos EUA que queriam desmoralizar o mito, foi perguntado de início (e de forma debochada) sobre qual assunto do ramo automobilístico ele queria começar falando.  
Qual não foi o espanto dos presentes quando Ford afirmou que não só da sua indústria, como de qualquer outro tema possível, ele estava à disposição e em condições de falar. "Se eu não souber a resposta, usarei deste telefone ao meu lado.  Eu sei onde está o melhor profissional que poderá me informar em poucos minutos.  Consegui isso depois de muito trabalho honesto.  Fiz amigos em todos os cantos e em todos os ramos de atividade" 
Dizem que a reunião acabou ali.  
Todos enfiaram a viola no saco e foram embora frustrados.  
Em resumo, ele tinha um sonho, muita vontade para trabalhar e inteligência emocional.  
Essa sim, faz a grande diferença. 
Quem quiser se aprofundar, aconselho estudar mais a questão e não deixar de considerar o que disse o psicólogo americano Daniel Goleman há muitos anos: "Essencial, para obter sucesso, é controlar emoções como a raiva e a ansiedade, manter o otimismo e saber se relacionar, sendo capaz de negociar, persuadir e ter liderança.  Se o indivíduo não controla as emoções, será difícil tirar proveito de seus outros talentos".
A grosso modo é mais ou menos isso numa visão meio simplista: "quem tem inteligência emocional comanda e, quem tem QI elevado obedece e vive de mau humor"
É vital para entender as coisas que ficam encafifando as cabeças dos menos avisados.  
Muito raramente o indivíduo nasce dotado nas duas condições.
Nesses mais de sessenta anos de janela, não encontrei nenhum.  
Sempre uma se sobressai à outra.
Para os gênios que estão por aí, aconselho humildade para tentar aprender ou, no mínimo, para se conformar com as suas funções aqui na terra.
Como já disseram: auto-aceitação é a primeira etapa para mudanças. ZZFred

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