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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bombardilhe e Compartilhe


Foto em: photaki.es


Acho que o Facebook deveria ter a opção "Bombardilhe".  
Seria um vomitório de indignações.  
Usar postagens bem humoradas é melhor. 
Não sendo possível, vai no seco mesmo.  
Chega dessa de nivelar o povo brasileiro pela minoria ignara.  
Nos estádios de futebol só arranjam confusões pelo efeito das bebidas alcoólicas, cerca de 3% (se tanto) do público presente.  
Aí vem a lei e enquadra todo mundo na proibição.  

Como os cordeirinhos engajados não berram, os monstrengos de Brasília deitam e rolam na excreção de normas que ofendem e insultam a nossa dignidade
Caberia ao estado a proteção dos outros 97% mas, não, é muito mais fácil proibir a galera toda de tomar a sua cervejinha.   

Não é esta uma das minorias que têm de ser "defendidas", seus imbecis de conveniência!  Essa minoria é a vergonha das minorias necessitadas.

Seria a burrice da generalização que graça solta nos corredores do poder?!

Pelo que sei existem políticos honestos e bem intencionados que ficam invocados com essa tal generalização.  E aí?! 

Até quando os melhores terão de sofrer pelos piores?!

Estou muito à vontade para falar nesse assunto.  
Já bebi o Oceano Atlântico e sei bem das alterações que o álcool promove nas cabecinhas e, nem por isso, vou me meter no livre arbítrio de cada um.   

Eu respeito, prego e tento viver a liberdade. 

Não estou falando em libertinagem, falô ou, faiô?!

Já que existe o bafômetro, que tal inventarem o drogômetro?!

Certa feita deixei de admitir, para trabalho doméstico, uma garota de 15 anos, filha de mãe conhecida e de pai desconhecido para não infringir a lei que protege as crianças do trabalho infantil.  Tá bão.  Ela voltou para o barraco e para a educação carente da sua alcoolizada mãezinha. 

Essa mania, ou pretensão de elevar o Brasil a país de primeiro mundo, através de decretos e leis, é uma grandíssima merda. 

Demagogia da pior espécie e de efeitos sociais devastadores.

Meu pai vendeu pasteis nas ruas.  O falecido José de Alencar, ex-vice-presidente, começou muito cedo a sua labuta para se tornar o maior empresário têxtil do país.  
Trabalhar dignifica e, exemplos não faltam para comprovar.  

Estivéssemos numa sociedade perfeita e equilibrada, sem os riscos da rua, como querem fazer acreditar os genitores dessas leis que ofendem a nossa auto-estima, tudo bem.  

Entretanto, se fosse assim, elas seriam inócuas ou desnecessárias.  

Já estou cheio desses paradoxos fascistas.

Não me venham com estatísticas sobre criminalidade que diminuiu nos estádios se, a mesma, aumentou nas ruas.  
Se mostrarem a primeira quero ver a outra. Não abro mão disso.
Não me venham, também, falar sobre trabalho escravo de crianças nas carvoarias ou onde quer quer seja. 
- Cadeia ou severas penalidades pros marginais que agem assim.  

Não nos façam remeter ao tráfico de drogas e à criminalidade, os meninos e as meninas que queiram trabalhar.  

Ainda existe muita gente de bom caráter nesta terra. 

É muito melhor que esses anjos fiquem sob a proteção destas, que soltas ao Deus dará. 

País muito estranho esse nosso.  
A população aumenta e a capacidade dos estádios de futebol diminui.  
Não fica clara a intenção de elitizar o esporte?! 
Isso acontecendo num governo socialista fica, ainda, muito mais estranho, né não?!
Ah, dirão alguns: essas medidas são necessárias para proteção do público!
Caras de pau, né não?!

O que realmente protege a população é segurança, educação e saúde ao alcance de todos.
Isso fica caro, né não?! 

Vamos, então, ver jogo no boteco da esquina.  
Lá pode beber à vontade, não tem policial enchendo o saco e podemos enfiar a mão na cara de quem quer que seja. 
Só não pode fumar cigarro.
Eita paizinho da hora, sô!!

Fred, 17/05/2012


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ao Francisco Horta






Que se encontre em boa hora
no seu trabalho constante
para saber o que lhe falo agora
e não considere pedante
 
Vou direto ao assunto, sabendo-o muito ocupado
Em sua loja Eldorado
de atendimento um tanto  esmerado
levei para conserto um par de óculo estragado

Em novembro próximo passado
adquiri e, por ser novo, em excelente estado
o que com ele tenho trabalhado.
Qual não foi a surpresa quando a lente soltou-se, caindo de lado

O parafuso estaria espanado?
Disso tenho duvidado.
Em loja de conceito firmado
de mal ninguém tem falado

Deixando esse detalhe calado
gostaria, caro Deputado
de seu tempo um pequeno bocado
permitisse alguém autorizado
cobrar um preço de atacado
no reparo solicitado

Seu admirador abaixo assinado
que de tantas rimas em “ado”
Só resta dizer
Obrigado
25 de março de 1998